Segundo levantamento feito pela Secretaria de Saúde de Caraguatatuba, a taxa de absenteísmo da rede municipal chega a 20%, que é quando o paciente não comparece a uma consulta ou exame marcado, sem avisar com antecedência.
De acordos com os dados do ano passado, dos 37.504 pacientes agendados em consultas, 7.837 não compareceram. Já os exames, foram 19.632 agendamentos e 3.886 faltosos.
Já em relação ao Ambulatório Médico de Especialidades (AME), das 15.023 consultas marcadas, 2.960 pacientes faltaram (19,7%) e dos 8.524 exames agendados, 1.597 não compareceram, uma taxa de 18% de absenteísmo.
Já nos procedimentos da rede privada, onde a Prefeitura possui convênios, foram agendadas 21.817 consultas, com 4.049 faltosos (18,56%). E os exames somam 15.849 agendados, com 3.121 pacientes que não compareceram no dia marcado (19,69%).
No Hospital Regional do Litoral Norte, as taxas também chegam a 20% de absenteísmo. Das 2.592 consultas agendadas, 396 pacientes não compareceram e dos 7.866 exames marcados, 1.576 pessoas faltaram.
A Secretaria de Saúde reforça a população a importância de comunicar caso não seja possível o comparecimento e de sempre manter o cadastro atualizado nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), principalmente quando houver mudanças de número de telefone e de endereço.
O secretário de Saúde, Gustavo Boher, destaca que o aviso prévio contribui para que outras pessoas que estão na fila de espera possam ser atendidas. “Não ir à consulta médica ou ao exame gera diversos problemas como aumento da espera e, consequentemente, as reclamações pela demora do serviço”, disse.
Em caso de falta, a pessoa pode informar a UBS de referência ou o ACS do bairro. O ideal é que a ausência seja justificada com dois dias de antecedência para que a Central de Agendamentos da Secretaria de Saúde realize encaixe de outro paciente.
A Central de Agendamentos utiliza o sistema da Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (Cross), regulamentada pela Diretoria Geral de Saúde (DRS-17), onde conta com equipe multiprofissional, adotando os protocolos de Manchester, desenvolvido com o objetivo de classificar a prioridade de atendimento dos pacientes.
Foto: Divulgação/PMC