De 13 a 30 de setembro, o maior evento de dança do Litoral Norte traz para Ilhabela 16 espetáculos gratuitos e para todas as idades.
Dança contemporânea, circo, teatro, mágica, performance, acrobacia, balé, tecido, brasilidades, africanidades, expressões locais e universais, amadoras e profissionais. É com essa receita que o 25º festival Dança e Movimento mantém sua tradição, oferecendo uma programação gratuita, com classificação livre e que traz uma boa variedade do que está acontecendo no mundo da dança e do movimento.
Nesta edição, companhias de grande projeção, como a “São Paulo Companhia de Dança”, com sua excelência técnica e artística, “Gumboot Dance Brasil”, com sua dança percussiva, e a “Giro 8 Companhia de Dança”, trupe do estado de Goiás e estreante no festival, se apresentam no Centro Cultural da Vila, espaço com grande capacidade de público. Também será palco de apresentações a E.M. Paulo Renato Costa Souza, com espetáculos voltados para os alunos da Rede Municipal de Ensino de Ilhabela. Mas a maioria das apresentações acontece no Espaço Cultural Pés no Chão, responsável pela realização do evento em parceria com a Secretaria de Cultura de Ilhabela.
Ao longo de sua história, o Dança e Movimento já apresentou mais de 300 espetáculos a um público de quase 40 mil pessoas. O texto de divulgação usado nos materiais do evento resume bem o espírito da celebração pelo longo caminho na formação de público e na ação educativa e social:
“São vinte e cinco temporadas de descoberta e envolvimento, de corpos em passo de estreia e corpos em passo de invento, de respeitável público e também elenco, de gente de dentro e de fora da Ilha, de pés no chão e sapatilha, de circo, tablado e tecido. São bodas de longa data, há quem chame de prata, mas também poderiam ser de alegria, de frio na barriga na coxia, de olho que brilha vendo pequenas e grandes companhias, de luzes no palco que nos atravessam para a vida.”
Acompanhe abaixo a programação dos próximos dias. Atenção: o Festival Dança e Movimento continua até 30 de setembro, com muitas atrações. Confira a agenda completa no quadro abaixo. Para endereço e horários das apresentações, acesse o link: pesnochao.org.br/agenda/
PROGRAMAÇÃO DE 13 A 17/09
Nesta sexta-feira (13/9), às 20h, ocorre a estreia do festival, com uma apresentação autoral do “Grupo de Danças e Acrobacias em Aéreos do Pés no Chão”. Dirigido por Juliana Andrade, o espetáculo “Entre Travas e Amarras” traz coreografias em tecido acrobático, uma verdadeira dança flutuante que nos faz refletir sobre os nós que fazemos e desfazemos conosco e em nossas relações com os outros.
Local: Pés no Chão (R. Macapá, 72 – Barra Velha, Ilhabela – SP)
No sábado (14/9), também às 20h, a Cia Kawa traz ao palco “Casasa”, o primeiro espetáculo da dupla. Os artistas Mariana Maekawa e André Sabatino, ex-integrantes do Cirque du Soleil, levam o público para um universo onde o absurdo e o inesperado tornam-se comuns e até normais. Elementos do cotidiano são ressignificados: flores viram malabares e um vaso é capaz de dançar. “Casasa” coloca em xeque os conceitos e paradigmas do casal perfeito, mostrando que nem tudo é como nos contos de fada.
Local: Pés no Chão (R. Macapá, 72 – Barra Velha, Ilhabela – SP)
No domingo (15/9), às 19h, “O Carteiro e a Bicicleta Acrobática”, da Cia Sabatino Bros, mostra um carteiro à moda antiga com muito trabalho a fazer, em meio a cartas que falam, caixas que se acumulam e a sua bicicleta que parece ter vida própria. O carteiro transforma o cotidiano em poesia e circo, com manobras de tirar o fôlego, muita música e um clima de nostalgia e humor.
Local: Pés no Chão (R. Macapá, 72 – Barra Velha, Ilhabela – SP)
A segunda semana de apresentações já começa na segunda-feira (16/9), às 10h e às 16h, com “O Maior Artista da Terra”, da Cia Sabatino Bros. O espetáculo bem-humorado mescla técnicas de teatro, ginástica olímpica, música e dança por meio de esquetes apresentadas por dois palhaços, cada um com o desejo de ser o maior artista da Terra.Na terça-feira (17/9), às 13h30, a Cia Las Titis vem com “Magavilha”, que mostra a personagem Carmela à espera do início do show de um mágico que não aparece. Curiosa, ela bebe uma poção que a transforma na protagonista do espetáculo com números de mágica e dança recheados de comicidade. A trilha sonora da apresentação tem elementos rítmicos do nordeste brasileiro, elementos circenses e viaja por diversos estilos musicais.