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Caraguatatuba registra segundo caso de gripe aviária em animal silvestre

Caraguatatuba registrou o segundo caso de gripe aviária em ave migratória da espécie trinta-réis-real, encontrada doente no bairro Martim de Sá. A confirmação foi feita na tarde da última sexta-feira (18) pela Secretaria Estadual de Defesa Agropecuária.

A influenza aviária é considerada uma doença viral altamente contagiosa que afeta, principalmente, aves silvestres e domésticas. Entre os sintomas, estão: andar cambaleante; pescoço torto; aspecto abatido; dificuldade respiratória; diarreia; alterações bruscas no consumo de água e ração nas aves de criação e redução na produção ou má formação de ovos.

A Prefeitura de Caraguatatuba reforça a população que ao encontrar qualquer ave silvestre debilitada com sinais de doença ligue para o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), no telefone 12 3887-6888. O órgão irá ao local fazer a captura do animal e alerta para que as pessoas não toquem ou se aproximem do animal.

Segundo o CCZ, até o momento foram feitos 12 acompanhamentos em aves, sendo realizadas três coletas de material, com dois casos positivos em aves migratórias. Também foram feitas orientações em locais com criações de aves domésticas para qualquer necessidade acionar o CCZ. O Centro reforça que criação de aves domésticas em área urbana não é permitida.

A gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves e de ovos. As infecções humanas pelo vírus da influenza aviária ocorrem por meio do contato direto com aves infectadas, vivas ou mortas. No Brasil, ainda não foi registrado nenhum caso em humanos.

Decreto estadual

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo em atendimento a um pedido do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento decretou estado de emergência zoosanitária no Estado de São Paulo no dia 15 de agosto, em caráter preventivo, por 180 dias, em razão da detecção da infecção pelo vírus da influenza aviária H5N1 de alta patogenicidade em aves silvestres no Brasil. A medida visa reduzir a burocracia nas ações de prevenção e controle da doença.

Foto: Divulgação/PMC